Em Portugal o fosso geracional é significativo no acesso e uso das novas tecnologias. Os jovens constituem-se como pioneiros e também como colectivo vulnerável. Despender tempo com a criança a explorar um serviço online e participar periodicamente em actividades online, permite monitorizar, supervisionar, e aprender juntos. Os pais devem lembrar-se que as crianças não nascem preparadas, mas prontas a aprender. 
Existem sites de apoio a situações clínicas, cuja viabilidade deve ser confirmada pelo adulto eventualmente perante um profissional de saúde. Existem sites didácticos, lúdicos e educativos.
 
Por outro lado, o conteúdo explícito mal-formativo para idades vulneráveis, como nos sites pornográficos, violentos, e os sites incitadores de perturbações (ex. anorexia, bulimia, suicídio, uso de drogas) pode ser um grave problema aos cuidadores. A dificuldade de mediação e/ou vigilância aumenta o risco de adição à Internet, o perigo de condutas de risco nos chats, e a exposição a comportamentos ilegais como o plágio, bullying, abuso e roubo de identidade e xenofobia.
 
É certo que o risco existe. Tendo em conta a natureza da Internet e a forma como as crianças e os adultos a utilizam, é provável que alguns se tenham exposto alguma vez a conteúdos inapropriados ou tenham sofrido más experiências. Somente uma parte mínima do material que se pode encontrar na Internet pode ser classificado como nocivo. Também existem conteúdos violentos, pornográficos ou xenófobos nos meios de comunicação tradicionais e é possível encontrar pessoas pouco convenientes em qualquer outro lugar.
 
Limitar o uso da Internet, diminui os riscos, mas também as oportunidades. Por isso, é necessário colocar os riscos decorrentes do uso da Internet em destaque e oferecer uma valoração equilibrada dos diferentes enfoques que podem ajudar os pais e outros adultos a enfrentar esta questão de forma construtiva, em vez de se tomarem medidas de tipo restritivo ou limitativo.
 
É aconselhado o uso de antivírus, antispyware, firewalls, filtros. O controlo parental com restrição a chat lines, newsgroups, e websites impróprios pode ser feito com software adequado. Como norma básica, monitorize o conteúdo da página pessoal da criança.
 

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